Suíça, conhecida por ser a terra dos chocolates e um dos países mais felizes do mundo segundo a ONU. Tem o décimo maior PIB per capita do planeta e é o segundo país mais prospero do mundo.
Mas afinal como é que eles conseguiram todo o sucesso económico mesmo sendo um país tão pequeno, praticamente sem recursos naturais e cercado de montanhas e alpes?
De notar que a Suíça não é somente um paraíso fiscal, uma vez que o setor bancário representa cerca de 11% do seu PIB e países como Panamá e Bahamas que também são considerados paraísos fiscais não são tão bem-sucedidos.
Para entender o sucesso dos Suíços temos que começar pela sua forma de governo totalmente diferente do comum. O país é divido em 26 cantões, semelhantes a estados, mas cada um com a sua própria constituição e código civil. A educação, saúde e diversos impostos são amplamente determinados por cada cantão. Por exemplo: o imposto para as empresas no cantão de Lucerna é 12,3%, já em Geneva é 24,1%. Cada um deles tem a própria cultura e identidade, fator que é muito respeitado pelo governo.
Outro fator político é o cargo de Chefe de Estado no país, formado por sete membros. É como se tivessem sete presidentes com o poder igualmente distribuído entre eles e com pluralismo de ideias. Todos são eleitos para mandatos de quatro anos e, a cada ano por tradição um deles é escolhido para representar a Suíça noutros países.
Na Suíça o poder é totalmente descentralizado. Cada cantão possui muita autoridade e não existe um número de poderes definido para uma pessoa o que torna o país completamente estável politicamente. Raramente acontecem crises internas o que transmite uma sensação de conforto para o exterior. Para além da sua moeda, o Franco Suíço que tem vindo a ganhar poder ao longo dos anos face ao mercado.
Outro fator que explica o sucesso Suíço é o seu histórico político de neutralidade, desde 1815 no congresso de Viena quando este país oficializou a sua política neutra em relação à comunidade internacional, tendo efeito na primeira e segunda guerra mundial das quais a Suíça não fez parte.
A posição estratégica no ‘coração da Europa’ e a estrutura intacta garantiram estabilidade para a procura de bens após as guerras, impulsionando a indústria local. O Franco Suíço saiu nesta altura valorizado pois, enquanto as outras modas europeias sofriam híper inflação ela estava completamente estável e pronta para o comércio. Neste contexto a Suíça torna-se o grande centro económico da Europa.
Mas mesmo assim estes fatores não explicam o sucesso do país pois, os bancos representam 11% do PIB.
A maior fatia contributiva para o Produto Interno Bruto provem das exportações sendo conhecido como o centro de fabrico de diversos produtos como os relógios, produtos tecnológicos, chocolates, canivetes, instrumentos musicais, tabaco e um dos maiores polos mundiais de empresas farmacêuticas.
Para além dos fatores mencionados anteriormente, a Suíça possuí um sistema de ensino reconhecido em todo o mundo, sendo o segundo país com o maior gasto do PIB per capita na área. Duas das suas universidades estão entre as melhores vinte do mundo. Os cidadãos deste país são os que tem a maior taxa de doutorados.
Todos estes fatores contrastaram na mão de obra qualificada e especializada para as mais diversas áreas.
Outro fator é a liberdade económica. A Suíça tem a quarta economia mais livre do mundo, os impostos, no geral mais baixos da Europa e a sua pouca burocracia juntamente com a transparência política fazem da Suíça o país mais atrativo para Startups e empresas que geram emprego e riqueza.
Devido à descentralização, leis e diplomas não tem a mesma facilidade de ser criados como na maioria dos países o que permite a manutenção das liberdades económicas. O governo Suíço no entanto, oferece subsídios aos agricultores de modo a entrar em competitividade no cenário mundial.
É uma maneira simpática de descrever a Suíça, mas não a elogiem tanto… A Suíça tem um passado bastante escuro na obtenção de toda a riqueza! Lembrem-se que era um dos países mais miseráveis há mais ou menos 100 anos, em que os Suíços emigravam para a Argentina, Brasil, Venezuela, EUA e Canada… Só vou dar uma dica… A Suíça era a tesoureira de um homem alemão (Austriaco) com um bigodinho!!! Ele morreu e o ouro judeu ficou nalgum lado… Mais não digo…
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